Gestão Financeira

Controle financeiro da clínica

Negócio saudável com controle financeiro: Dois conceitos chave que todo gestor precisa conhecer

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Um gestor de um consultório ou clínica pode ser um profissional graduado em administração ou um profissional de saúde, podendo muitas vezes estar à frente de seu próprio empreendimento – neste último caso, o controle financeiro pode vir a ser um dos aspectos mais desafiadores envolvidos na gestão de um negócio.


Além da atividade-fim, as finanças constituem o centro de um consultório ou clínica, já que respondem pela saúde de um empreendimento e por sua sustentabilidade ao longo do tempo e sua sobrevivência. Mesmo com bons serviços prestados e pacientes satisfeitos, uma empresa do setor pode não conseguir resistir a uma estratégia de controle financeiro ineficiente.

Neste sentido, há dois conceitos muito importantes para compreender como funciona o equilíbrio entre recebimentos e despesas necessário para manter uma clínica em pleno funcionamento: capital de giro e fluxo de caixa.


Capital de Giro: Base para as atividades cotidianas
O capital de giro é determinado a partir da diferença entre os recursos disponíveis em caixa e a soma de contas a pagar, seja à vista ou a prazo, com as despesas, considerando tanto custos fixos (energia elétrica, água, telefone, etc), como variáveis (material de consumo, taxas incidentes sobre serviços prestados, etc).

Assim, o capital de giro é o dinheiro existente em caixa para o pagamento das despesas resultantes do funcionamento do consultório ou clínica durante o cotidiano do empreendimento.

Uma ideia importante ligada a este conceito é liquidez: se o capital de giro estiver investido, ele precisa ser rápida e facilmente resgatado para o cumprimento das obrigações financeiras.


Para isso, é preciso haver um controle sobre os prazos de pagamento das despesas e o ritmo de entradas de recursos provenientes dos serviços prestados, o que pode variar de acordo com as formas de pagamento: depósitos, cartões de crédito, recebimento por convênios.

Não necessariamente esses dois braços financeiros coincidirão, daí a importância de ter bem delimitado o custo médio de funcionamento por dia e quantos dias o consultório ficará sem entrada de novos recebimentos. 


Outro aspecto importante, caso sejam realizados procedimentos no consultório ou na clínica, é a boa gestão de estoques, de forma que eles sejam pensados para atender à frequência média de atividades da empresa, o que representa um custo específico com materiais e prazos para pagamentos e novas aquisições, que precisam ser assegurados. 


Se existirem funcionários, a exemplo de recepcionista e auxiliares, a folha de pagamento também entrará neste cálculo. Não se deve esquecer, neste caso, de despesas sazonais, como férias e 13º salário. 


Fluxo de caixa: A origem de soluções ou problemas
Uma vez entendido o que é o capital de giro, um conceito próximo, porém não igual, é o de fluxo de caixa: este último representa o controle do total de entradas e saídas financeiras do negócio em um determinado período, por exemplo, em um mês.

Fica claro, a partir daí, sua ligação com o capital de giro: o fluxo de caixa adequado é importante para garantir sua existência, e o cumprimento das obrigações da empresa. 


Considerando que nem sempre as entradas – no caso de uma clínica o fluxo de pagamentos relacionados aos serviços em saúde prestados – corresponderão às saídas, visto que a demanda por atendimentos pode variar ao longo dos meses, o estabelecimento de uma reserva financeira pode garantir o custeio das despesas do consultório. 


O uso de um software de gestão de clínicas e consultórios facilita e torna mais seguro a realização do controle financeiro, sem risco de se perder em registros descentralizados. 


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