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Prontuário eletrônico do paciente (PEP) na prática

Caso ainda não tenha referências sobre como funciona o prontuário eletrônico do paciente…

Este grande case de sucesso no uso do mesmo pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo ilustra muito bem os resultados concretos da implantação de soluções deste tipo.

A tecnologia em questão foi adotada por uma grande instituição de Saúde Pública do País, que precisa prezar pela segurança da informação e garantir que o processos funcionem fluida e ininterruptamente, sem prejudicar funcionários,  pacientes e nem a própria instituição.


Em 19 Agosto 2013, a referida secretaria lançou oficialmente um modelo inédito de prontuário eletrônico unificado dos pacientes.

EM QUE CONSISTE O PROJETO?

O projeto permite acesso imediato ao histórico de atendimento em qualquer unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) da rede estadual paulistaNesta época, os sistemas dos hospitais não eram integrados. Se um paciente fosse atendido em uma unidade e depois se dirigisse a outra, não existia em rede um histórico do prontuário.

Desse modo, o médico era obrigado a reiniciar diversos processos – como os de anamnese e os de internação.

O projeto foi desenvolvido em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), responsável por garantir o sigilo das informações de cerca de 20 milhões de pacientes do SUS no Estado.

TODO O SISTEMA FUNCIONA NA NUVEM

Em 2012, o programa foi implementado em 11 hospitais da capital, entre eles o Instituto do Coração (Incor), que serviram como piloto para análise e ajustes.

O modelo foi inspirado em outros semelhantes e muito bem sucedidos em países como Canadá, Inglaterra e Austrália.

Naquele momento, cada unidade tinha seu modelo de sistema de informatização. Com isso, cada uma arquivava os dados à sua própria maneira, sem padronização alguma, com formas e níveis de informação diferentes.

IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO

O que isso significava na prática? Que, enquanto algumas unidades tinham um complexo protocolo de registro de informações, outras realizavam o check-in do paciente no velho conhecido livro em papel.

Para corrigir estas discrepâncias, o projeto visava instalar o prontuário eletrônico em todas as unidades, de hospitais a laboratórios, com um sistema de preenchimento dos dados padronizado.

Assim, se manteria um nível mínimo e básico de informações, possíveis de serem acessadas por qualquer unidade do Estado.

Os laboratórios, farmácias e ambulatórios também usavam sistemas independentes, o que impedia a integração dos dados.

Agora, entretanto, com farmácias e laboratórios integradas ao projeto, sistema online passa a ser alimentado também com dados sobre pacientes que fazem uso de medicação contínua e resultados de exames, por exemplo.

Os pacientes, por sua vez, tem seus próprios dados de login e senha para acessar o prontuário eletrônico e os resultados dos seus exames pela internet.

COMO FUNCIONA O PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE EM CLÍNICAS PARTICULARES?

Para clínicas e consultórios particulares, o princípio é exatamente o mesmo. O prontuário eletrônico ideal deve funcionar na nuvem, estando disponível em rede para que outros médicos, da mesma unidade ou não, possam consultar o histórico clínico do paciente.

As fichas clínicas, requisições de exames podem ser padronizados, evitando inconsistências de cadastro entre outros problemas que podem surgir quando cada clínica usa uma metodologia diferente para registro de informações.

Isso traz mais credibilidade, profissionalismo e dinamicidade ao atendimento. Outros documentos – inclusive imagens – podem ser facilmente anexados ao prontuário, ficando mais fácil a busca por qualquer informação relacionada a um mesmo paciente.

Cada profissional acessa com seus dados de login e senha, de modo que toda atividade é registrada no banco de dados do sistema.

Desse modo, fica mais fácil fazer consultas posteriores para diversos fins, inclusive para fins de auditoria. Além disso, os bons prontuários eletrônicos em nuvem são protegidos por ferramentas de segurança como criptografia e certificados digitais que permitem a assinatura digital do prontuário.

Tanto as ferramentas de segurança quanto o controle de acesso garantem o sigilo das informações dos pacientes cadastrados no sistema.

RECURSOS ADICIONAIS AO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE

Além de oferecer o básico – que foi descrito acima – o prontuário eletrônico do paciente pode ser ainda ferramenta de aprofundamento técnico e de relacionamento.

É possível encontrar prontuários que oferecem um sofisticado sistema de criação de variáveis em caixas de texto abertas.

Essas variáveis podem posteriormente ser cruzadas em relatórios personalizados que podem reforçar hipóteses ou mesmo revelar relações inéditas até mesmo para a literatura médica.


EXEMPLO PRÁTICO: se uma clínica tem como resultado Infecção por Zyka vírus para a variável Diagnóstico materno Microcefalia como resultado para a variável de Diagnóstico fetal, pode-se depois comprovar estatisticamente a relação entre o Zika vírus e a Microcefalia.

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Prontuário eletrônico do paciente (PEP) na prática

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